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Zézim, ninguém te ensinará os caminhos. Ninguém me ensinará os caminhos. Ninguém nunca me ensinou caminho nenhum, nem a você, suspeito. Avanço às cegas. Não há caminhos a serem ensinados, nem aprendidos. Na verdade, não há caminhos.
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Zézim, vou te falar um lugar-comum desprezível, agora, lá vai: você não vai encontrar caminho nenhum fora de você.
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Zézim, me dê notícias, muitas, e rápido. Eu não pensei que ia sentir tanta falta docê
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Caio Fernando Abreu
carta a José Márcio Penido
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